RODRIGO SARAIVA (IL)

Esclarecimentos/Comunicações aos Sócios

Ponto prévio: para a Iniciativa Liberal, a imprensa é mesmo o quarto poder.

Fiscalidade zero”

“Na vertente da fiscalidade, caminhar no sentido de uma fiscalidade zero para não estar a retirar os poucos recursos que estes órgãos têm.

Na vertente indireta: Quando se possibilita às pessoas fazerem uma dedução maior no IRS por aquisição de assinaturas, sejam elas físicas ou digitais, mas quando também podemos caminhar no sentido de uma melhoria ao nível do IRC para as empresas que fazem publicidade via comunicação social, já dei exemplos concretos de como é que pode haver financiamento público. (…) Outras formas de financiamento público é não cobrar dinheiro aos jornais.”

 

O APOIO À CONTRATAÇÃO

“Quando vemos que o plano do Governo diz apoios à contratação de jornalistas: quem é o Estado e quem é o Governo para dizer a um jornal em Bragança ou na Guarda, ou seja, onde for, que a necessidade que ele tem de um apoio é para a contratação de um jornalista? Muito possivelmente a necessidade que tem é da contratação de um programador ou de um web designer. (…) É preciso dar apoios para as necessidades que essa empresa, cooperativa ou associação que detém um órgão de comunicação social têm e que elas decidam quais são as suas necessidades.”

 

MUITOS ESTÃO DEPENDENTES DO PRESIDENTE DA CÂMARA 

“Pegando no exemplo factual daquilo que é a realidade de muita da imprensa local por este país fora, muitos estão dependentes da autarquia ou do presidente de turno. (…) Acredito muito que temos de tentar evitar situações dessas.”

 

A PERIODICIDADE DOS JORNAIS ONLINE COM O TÍTULO DOS  IMPRESSOS

“Concordo muito com aquilo que disse desta questão da periodicidade [dos órgãos online que são propriedade de órgãos impressos]: temos que adaptar a legislação àquilo que é a realidade atual. O Estado precisa de facilitar, agilizar e simplificar a vida à imprensa local e regional”

 

AS TAXAS DA ERC

Chegámos a propor o final de uma taxa por emissão de títulos habilitadores: era irrelevante no orçamento da ERC, mas depois não é irrelevante quando chegava à fatura de um órgão de comunicação social muito pequenino.”

 

LUSA

“Relativamente aos órgãos de comunicação social locais e regionais, não haja custo”

“A ideia que acabou de dar é excelente, porque a Lusa dificilmente conseguirá garantir uma capilaridade e uma territorialidade a 100%, e poderá ela própria não só estar a vender informação ou a ceder informação aos meios locais, mas poderá ela própria ir aos meios locais — quando não tem um correspondente local — buscar informação e pagar por ela, porque a informação não é gratuita.” 

Cá estaremos, naquilo que for dentro das nossas capacidades, podem contar connosco”

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